A nossa história
CHÃO DO RIBEIRINHO
A minha casa. Que memórias tão felizes!
O que fica do tempo que passou e nos marcou, e que ao passar o tempo leva consigo… Desse passado, recordo “a minha casa” que foi dos meus avós, dos meus pais e depois minha. A minha aldeia que fica no concelho do Fundão, mais a sul da Gardunha, chama-se Atalaia do Campo!
Era uma simples casa de granito, pedra rija e protectora, como os homens que a construíram. Praticamente sem janelas, só com a porta de entrada para proteger os seus moradores das intempéries rigorosas do inverno e do calor tórrido dos verões.
Na minha casa encontro as minhas raízes e energias, os meus sonhos e alegrias de juventude, dos amigos e gente boa que sempre me acarinharam.
No filme deste tempo, o realizador são as memórias, as personagens de todos os que por lá passaram e me ajudaram a ser muito do que sou hoje. Os enredos foram-se misturando com os acontecimentos que tão bem caracterizavam a minha aldeia.
Com o tempo e a perda dos seus pilares, a casa também não resistiu às perdas sucessivas e foi-se desmoronando, chorando os seus filhos. Ficaram os alicerces como marco dos que por lá tinham passado.
Os anos foram passando, e talvez por egoísmo ou cobardia, abandonei-a… Sem nunca deixar de sonhar e dizer para mim: um dia vou voltar!
No filme deste tempo, o realizador são as memórias, as personagens de todos os que por lá passaram e me ajudaram a ser muito do que sou hoje. Os enredos foram-se misturando com os acontecimentos que tão bem caracterizavam a minha aldeia.
Com o tempo e a perda dos seus pilares, a casa também não resistiu às perdas sucessivas e foi-se desmoronando, chorando os seus filhos. Ficaram os alicerces como marco dos que por lá tinham passado.
Os anos foram passando, e talvez por egoísmo ou cobardia, abandonei-a… Sem nunca deixar de sonhar e dizer para mim: um dia vou voltar!